O livro corpos mutantes nos remete a uma reflexão sobre o corpo não apenas como elemeto orgânico, mas também como objeto cultural.
As relações que o acercam no século XXI pela ótica de autores atuantes em vários campos da ciência, analisando como as diversas tecnologias contemporâneas potencializam este corpo como uma máquina performática e mutante.Assim como um aparelho tecnológico novo que surge e aquele antigo torna-se obsoleto, o corpo nas sociedades contemporâneas ocidentais vive num processo simbiótico com as novas tecnologias, sempre disposto a atualizações e aperfeiçoamentos, padronizando o patrimônio corpóreo para que ele seja incluído e aceito socialmente.
A busca pela estética corpórea mais próxima da perfeição, juventude, saúde e boa forma nos acopla cada vez mais as tecnologias; não medimos esforços para metamorfeseá-lo: próteses de silicone, lentes de contato, cápsulas de vitaminas, tatuagens, exercícios físicos etc. Somos ciborgues ambulantes vivendo um prelúdio das possibilidades que o avanço tecnológico nos proporcionará.
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